MACHUCA MAS É BOM!Bom pra iniciar as
postagens do meu blog,achei legar começar por um filme que eu achei muito atraente e emocionante,além de nos fazer
refletir sobre as
desiguadades sociais em que fazemos parte.
O nome do filme se chama MACHUCA.Assisti por acaso na
tv O POVO e fiquei impressionado com a qualidade.Já tinha ouvido falar mas não pensei que seria legal e comovente.
Não vou descrever o filme,achei mais convidativo pegar um trecho de um site especializado em critica.
Do Cinema com Rapadura
''Impecável no roteiro, montagem e em outros aspectos técnicos, “Machuca” é um filme
imperdível, mais do que recomendável.
Gonzalo Infante (Matias Quer) possui onze anos no Chile de 1973. Filho de uma família rica, o menino estuda no melhor colégio do país, o conceituado Saint Patrick, coordenado por padres ingleses em sua totalidade. Inspirado no regimento solidário e humano de Salvador
Allende, o padre
McEnroe (Ernesto
Malbran) resolve tomar a atitude de matricular alguns alunos do povoado que vive às margens da escola e da sociedade,
metaforicamente falando. Com isso, ele pretende unir estes dois mundos que se mantêm tão longe, mas que convivem tão perto um do outro. Uma destas crianças beneficiadas é Pedro Machuca (
Ariel Mateluna), um
garotinho de feições tipicamente latino-americanas, encantador. No meio de uma complicação com outros colegas,
Gonzalo e Pedro acabam unindo-se, e formando uma amizade totalmente contraditória para os padrões daquela época.
Ao mesmo tempo em que crescem juntos e cultivam uma amizade sincera,
Gonzalo e Pedro passam a sentir a repressão esmagadora da transição do poder de Salvador
Allende para
Pinochet. A indiferença provocada pela família de
Gonzalo pelo menino Pedro aumenta; as diferenças sociais tornam-se cada vez mais óbvias. Tudo isso machuca. O título do filme não surgiu assim à toa. O personagem de Pedro foi criado, talvez, como a principal manifestação de denúncia. Esta foi a arma do cineasta para transformar uma película toda a dor sentida (principalmente pelos meninos da época, como fora dito pelo próprio
Andrés) durante a repressão daquele governo que estava apenas começando.''